quinta-feira, 30 de setembro de 2021


A 29 de setembro de 1571, 
nascia em Milão,  um dos maiores pintores de todos os tempos:

Michelangelo Merisi da Caravagio

De todas as suas obras, gosto de todas, a  que mais me toca é 

 



 NOSSA SENHORA  DOS  PEREGRINOS 

Igreja Santo Agostinho em Roma

Mas há mais



FLAGELAÇÃO DE CRISTO (1607)

Museo di Capodimonte - Nápoles 





A MORTE DA VIRGEM 

Este quadro, foi polémico e rejeitado pelo clero por ser Indecoroso. Para uns o modelo teria sido uma cortesã; para outros seria uma mulher desconhecida que tinha morrido afogada. Seriam situações que Caravagio, com toda a sua estouvada rebeldia e genialidade, provocava.

O quadro pode ser visto no Louvre.

O Tenebrismo de Caravagio  não se limita ao claro/escuro já iniciado por Da Vinci.  É uma discussão entre o divino e o profano.   E em Nossa Senhora dos Peregrinos  as coisas  passam-se nessa fronteira; entre dois mundos representados pela virgem dum lado e os peregrinos do outro. E então o que vemos é a Virgem num admirável equilíbrio de posicionamento dos pés, elegantíssimo, que ao mesmo tempo nos dá uma imagem de desequilíbrio e a coloca mais do lado de fora da porta, do lado de cá, do lado dos peregrinos. Mas os peregrinos, figuras populares que  Caravagio sempre escolhia, ocupam um grande plano dando evidência aos pés calejados e sujos; isso nunca foi motivo religioso e a verdade é que os "poderes religiosos" à época a quiseram interditar.

A provocação desta obra é que quem quiser procurar o divino, só o encontra através da criatura humana.
Aqui há pouco espaço para discutir Caravagio.

"Mas quando o Cardeal Del Monte o levou para casa, o Palácio Madama, lhe deu um salário e o apresentou  na alta sociedade romana, tudo mudou. Peraí, tudo não, pois o nosso pintor continuou na mesma: prostitutas, bebedeiras, brigas e um currículo de boletins de ocorrência na polícia, "invejável". É deste período a maravilhosa “Madonna dei Pellegrini”, retrato de sua amiga Lena com seu filho de três anos.(Wikipédia)

Porto/29 Setembro 2021

CC


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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

MAZEPA

                                                                                         




                                                                   Mapeza retratado por Géricault


Mazeppa S.100 é um dos treze poemas sinfónicos de Franz Liszt, composto em 1851. É o número 6, escritos durante o período de Weimar. Conta a história da vida da personagem homónima, Ivan Mazepa, um ucraniano, sedutor de uma nobre dama da Polónia que foi amarrado nu a um cavalo selvagem que o transportou até à Ucrânia. Aí os cossacos libertaram-no e fizeram dele o seu hetman.
A mesma personagem tinha inspirado Victor Hugo em Les Orientales e Lord Byron, assim comoThéodore Géricault que o retratou A peça foi estreada no Teatro da Corte de Weimar em 16 de abril de 1854, e a orquestração é de Joachim Raff (Wikipédia)


Leipzig Gewandhaus Orchestra, Kurt Mazur conductor For information and analysis of this work visit http://muswrite.bl…



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quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

 


ANDREA BARCA



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Público
A propósito de um concerto da CAPELLA ANDREA BARCA na Gulbenkian.

A ORIGEM DO NOME

“Andrea Barca” é uma tradução directa para
italiano do nome de András Schiff; pianista e maestro húngaro naturalizado britânico.
“Schiff” significa "barco", logo "Barca" em italiano.
Para Andrea Barca o pianista idealizou uma biografia, à boa maneira dos heterónimos de Pessoa. E então, com algum humor, diz assim: "Da vida de Andrea Barca sabemos muito pouco, apesar dos esforços diligentes da musicologia moderna. Filho de camponeses (contadini) nasceu – presumivelmente – em Marignolle, Florença, entre 1730 e 1735.
Conheceu W. A. Mozart em 1770 num concerto
privado dado pelo compositor no dia 2 de abril
na Villa Poggio Imperiale, perto de Florença. A
partir daquele dia, decidiu dedicar a sua vida à
interpretação das obras para piano de Mozart. O
seu entusiasmo levou-o a Salzburgo, onde teve
grande sucesso. Regressou mais tarde a Florença,
cidade onde trabalhou como compositor e
pianista. Das suas numerosas composições
destaca-se a obra-prima La Ribollita bruciata,
uma ópera (dramma giocoso) em dois actos que pode
ser considerada como o ponto culminante da
história da música toscana. Não se sabe quando e
onde morreu, permanecendo, desde então, como
um misterioso enigma da história da música.”
András Schiff, pianista e director deste ensemble criado por ele, diz:
"O meu objetivo, como director, é o
de promover a música de câmara tradicional; a
Cappella é, portanto, um conjunto de músicos
de câmara que são, antes de tudo, excelentes
solistas neste contexto.”.

CC

(extractos e foto da vikipédia)

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