terça-feira, 25 de setembro de 2012

Mark Rothko


Markus Rothkowitz nasceu a 25 de Setembro de 1903, em Dvinsk, Rússia.

Retrato de família
(da esq. para a dirt. Os Pais, o primo, Roth e o irmão)


Em 1913 deixou a Rússia e foi com a família para a América do Norte. 
Em 1925, em Nova York, estudou com Max Weber na Art Students League. Participou em várias exposições nas Galerias Opportunity, de Nova York, e a sua primeira exposição individual ocorreu no Museu de Arte de Portland em 1933. Conviveu com Milton Avery Gotlieb e Adolph.
Também em 1933,  a sua primeira exposição individual em Nova York, foi realizada na Galeria de Arte Contemporânea.
Foi um dos fundadores do TEN, grupo de artistas simpatizantes da Abstração e do Expressionismo
 No início dos anos 1940, trabalhou de perto com Gottlieb, desenvolvendo um estilo de pintura com conteúdo mitológico,  formas planas simples, e imagens inspiradas na arte primitiva. Em meados da década, a sua obra incorporou técnicas e imagens surrealistas.
Em finais dos anos 40 e início dos anos 50, Rothko impõe o seu estilo; rectângulos luminosos parecem pairar sobre a superfície da tela

 Sem título, 1949
 White Center, 1950
 The black and white, 1963


Em 1958, o artista realizou as sua primeiras  pinturas monumentais no Restaurante Four Seasons, em Nova York.
 Fez   uma exposição individual importante em 1961, no Museu de Arte Moderna de Nova York 
 Completou murais para a Universidade de Harvard em 1962 e em 1964 aceitou uma comissão mural para uma capela  em Houston.

A Capela Rothko







Suicidou-se no seu estúdio em Nova York a 25 de Fevereiro de 1970.
Um ano mais tarde foi dado o seu nome à Capela de Houston






C C

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sexta-feira, 7 de setembro de 2012

à procura do que dizer


 falésia portuguesa



 Já há algum tempo que não passo por aqui; por falta de tempo,  de disposição ou de lembrança. Também por ausência de motivos que me empurrem para a necessidade de pensar, investigar e logo de comunicar. A situação política actual, tão absurda como injusta, gera um misto de frustrações e rancores que desencorajam os mais aplicados.

Mas hoje apeteceu-me dizer coisas; mesmo sem saber o quê. Embora o aviso por parte do PM, de mais cortes nos rendimentos do nosso trabalho,  seja por si só um manancial de temas inesgotável.

 Se quem se encontra no activo se sente desmotivado e apreensivo quanto ao futuro, os que se encontram afastados do trabalho, porque já trabalharam, sentem~se roubados; porque ao depositarem os rendimentos do fruto do seu trabalho nas mãos do Estado para ser gerido, este desviou-os para onde muito bem quis,  sem permissão. A isto chama-se abuso de confiança e é costume haver punição para isso.

 Mas o País está numa triste situação em que o governo não respeita as leis, nem quando fazem  parte da lei fundamental da República como é a sua Constituição. Até mesmo depois de deliberação do Tribunal que a defende,  e que tem como função fazê-la cumprir. Ao dar este exemplo com o beneplácito do Presidente da República, tudo, a meu ver, será permitido.

O País está a saque!

Como isto por si só não bastasse, a dívida, a recessão e o desemprego aumentam.
Mas paralelamente, há quem viva ostensivamente com luxo, e o capital foge à tributação.
A defesa do capital é flagrante;  e de resto isso é feito com um descaramento despudorado.
Repare-se nas privatizações.
A Educação, e a Justiça, se estavam mal, agora agonizam. A Saúde, essa seguia bem, mas as medidas para a desagregarem avançam sem hesitações.

Estas reflexões que estou para aqui a fazer como quem fala só, são por assim dizer, um desabafo e um registo para memória futura. Longe de uma análise ideológica ou debate político.

Gostava de ver as pessoas mais empenhadas, mais intervenientes, mais firmes, e que os senhores do Poder as temessem. Mais conscientes de que o verdadeiro Poder está nas mãos de quem trabalha, que é quem gera o capital e não nas mãos de quem o detém.

Porque será que o povo português é tão conformado e aceita as ofensas com uma submissão bovina? Estende o cachaço e deixa que o carreguem. Fruto de uma ditadura de cinquenta anos? É provável, porque em outras alturas já deu provas de ser capaz de se revoltar.

Espero que a coisa comece a levantar-nos do sofá e as manifestações na rua atemorizem os espertalhaços / deshonestos /oportunistas / burlões que nos calharam para serem governo.


C C