Este poema nasceu de um sentimento experimentado por Maria
Teresa Horta aos dezanove anos, na sua primeira visita ao Louvre.
VITÓRIA DE SAMOTRÁCIA
Subia as escadarias do Louvre
e de súbito vi-te
com as tuas asas abertas
Lá em cima...
Como um belíssimo anjo
degolado
na sua veste feminina
Vitória de Samotrácia
– soube, aturdida
com a tua estranheza
E sentei-me nos degraus
de mármore
a chorar de beleza
VITÓRIA DE SAMOTRÁCIA
Subia as escadarias do Louvre
e de súbito vi-te
com as tuas asas abertas
Lá em cima...
Como um belíssimo anjo
degolado
na sua veste feminina
Vitória de Samotrácia
– soube, aturdida
com a tua estranheza
E sentei-me nos degraus
de mármore
a chorar de beleza
MTH
C C
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