Ninguém me castra a poesia
se debruça e me põe vendas
censura aquilo que escrevo
nem me assombra os poemas
*
Ninguém me apaga os versos
nem amordaça as palavras
na invenção de voar
por entre o sonho e as letras
*
Ninguém me cala na sombra
deitando fogo aos meus livros
me ameaça no medo
ou me destrói e algema
*
Ninguém me aquieta a escrita
na criação de si mesma
nem assassina a musa
que dentro de mi se inventa
*Teresa Horta
(inédito)
.
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