A buganvília que floresceu em Dezembro
| Como uma flor vermelha |
À sua passagem a noite é vermelha, E a vida que temos parece Exausta, inútil, alheia. Ninguém sabe onde vai nem donde vem, Mas o eco dos seus passos Enche o ar de caminhos e de espaços E acorda as ruas mortas. Então o mistério das coisas estremece E o desconhecido cresce Como uma flor vermelha. Sophia de Mello Breyner Andresen . |

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