PRECE
Que nenhuma estrela queime o teu perfil
Que nenhum deus se lembre do teu nome
Que nem o vento passe onde tu passas.
Para ti criarei um dia puro
Livre como o vento e repetido
Como o florir das ondas ordenadas.
.
Sophia de Melo Breyner Andresen
in"No Tempo Dividido"
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
terça-feira, 23 de novembro de 2010
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Edward Hopper
terça-feira, 16 de novembro de 2010
POESIA
Coral
Sei que estou só e gelo entre as folhagens
Nenhuma gruta me pode proteger
Como um laço deslaça-se o meu ser
E nos meus olhos morrem as paisagens.
Desligo da minha alma a melodia
Que inventei no ar. Tombo das imagens
Como um pássaro morto nas folhagens
Tombando, se desfaz na terra fria
Sophia de Mello Breyner Andersen
Etiquetas:
Hopper,
pintura,
poesia,
Sophia Mello Breyner
domingo, 14 de novembro de 2010
POESIA
É quando um espelho, no quarto,
se enfastia;
Quando a noite se destaca
da cortina;
Quando a carne tem o travo
da saliva,
e a saliva sabe a carne
dissolvida;
Quando a força de vontade
ressuscita;
Quando o pé sobre o sapato
se equilibra...
E quando às sete da tarde
morre o dia
- que dentro de nossas almas
se ilumina,
com luz lívida, a palavra
despedida.
Davide Mourão Ferreira
se enfastia;
Quando a noite se destaca
da cortina;
Quando a carne tem o travo
da saliva,
e a saliva sabe a carne
dissolvida;
Quando a força de vontade
ressuscita;
Quando o pé sobre o sapato
se equilibra...
E quando às sete da tarde
morre o dia
- que dentro de nossas almas
se ilumina,
com luz lívida, a palavra
despedida.
Davide Mourão Ferreira
domingo, 7 de novembro de 2010
dorme meu menino
a estrêla d'alva
já a procurei e não a vi
se ela não vier de madrugada
outra que eu souber,
será p'ra ti...
já a procurei e não a vi
se ela não vier de madrugada
outra que eu souber,
será p'ra ti...
sábado, 6 de novembro de 2010
O João Maria chegou há um instante
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